pomba do divino
asas do eterno
confessai aos sinos
barreira do inferno
dai coração novo
a todas as criaturas
livrai-as do fogo
noite mais escura
pousai sobre os mísseis
absolvei-lhe os destroços
tornai-os úteis fósseis
museu paleontológico
Luís Augusto Cassas
In A Poesia Sou Eu, vol. 1, p. 173
Nenhum comentário:
Postar um comentário