quando os olhos
daquele que é
absolutamente nada
chorarem pelos olhos
daquele que é
absolutamente tudo
e as lágrimas claras
do absolutamente todo
lavarem os ciscos dos olhos
do absolutamente nada
então veremos às claras
tudo absolutamente novo
Luis Augusto Cassas
In A Poesia Sou Eu, vol. 2, p. 319
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