o raio
e a estrela
quem lembra-lhes
a beleza
dos tempos místicos
celebrados à mesa
revoluções e milagres
dragões e princesas?
quantos sacariam
a força da natureza
caminho da humildade
culto à realeza
detrás do biombo
o poder explosivo
render-se à flébil gentileza?
quem não ousaria
brincar no céu
do princípio
da incerteza
e pular a fogueira
do raio e da estrela
no papel de parede
da noite acesa?
Luís Augusto Cassas
In A Poesia Sou Eu, vol. 2, p. 219
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