todo poema é um soco no queixo da história
um cruzado de esquerda na face da arte
um pontapé no traseiro da memória e da vida
frágil ou potente lento ou ligeiro todo poema
é o ato guerreiro de estremecer maxilares
ainda que leve á lona quem o pratica
a quem não jogou a toalha
Luís Augusto Cassas
In 'A Poesia Sou Eu' vol. 1, p.191
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